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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Lady Gaga: ARTPOP Álbum do Século?

A Mother Monster parece mesmo não ter medo de ousar e expressar sua ambição!  Em sua conta oficial no twitter, após o lançamento do primeiro single e pouco antes do álbum ARTPOP estrear a cantora afirmou: "THIS IS THE ALBUM OF THE MILLENNIUM!!!!!!!!!!!! :" (Este é o álbum do milênio).
Gaga em um super show no itunes festival  um mês de lançar seu novo trabalho, apresentou metade das músicas inéditas de "ARTPOP", provando que realmente o trabalho inédito traria mais inovação e ambição.


Em Aura, faixa que abre o quarto CD de inéditas de Lady Gaga a cantora que compõe suas próprias músicas parece alfinetar Britney no verso "I'm not a wandering slave, I am a woman of choice" (Eu não sou uma caçadora vagabunda, sou uma mulher de atitude), seria uma alusão a famosa faixa de Spears "Slave 4 U"? Na qual a cantora se intitula uma "escrava de um homem". Outro fato curioso entre as cantoras é que ambas deixaram de se seguir no twitter.
Polêmicas a parte, Aura é surpreendente, forte e consegue em meio a tantas propostas se manter una, inicia uma melodia meio velho oeste e poucos segundos depois Gaga parece estar em outra canção, com a voz doce e afinada, é uma música completa!


Vênus sua sucessora foi a primeira produção de Gaga no quesito canção, é uma faixa bastante ousada assim como Aura, possui entonações líricas no começo e também alguns saltos ritmicos assim como na faixa anterior. Mas toda a produção parece muito bem costurada e Vênus se destaca entre as melhores faixas, com destaque para os versos "When you touch me I die, Just a little inside, I wonder if this could be love, This could be love" dos quais conseguem manter a melodia o tempo todo muito gostosa e misteriosa.
De single oficial à single promocional Lady Gaga prometeu que a Venus possuiria vídeo clipe como prometido anteriormente... Será?

Em G.U.Y Lady Gaga mostra a sua "perversão sexual" com uma letra de duplo sentido, a música parece ser extremista, uns amam e outros odeiam. Há pontos em que acontece perda de ritmo e parece haver muita repetição do refrão, como se a música se sustentasse neste. Os versos ritmados "[..]Touch me, touch me, don't be sweet. Love me, love me, please retweet. Let me be the girl under you that makes you cry[...]" remetem ao recurso já usado em "Love Game".

Continuando no clima Sex Appeal "Sexxx Dreams" chega assim como a faixa anterior, são músicas arriscadas, em que qualquer sonoridade ou entonação precisam estar em ordem.
Na quarta faixa há um pouco de sujeira em tudo, não é o destaque maior de Artpop mas tem seus momentos de alge, como quando Gaga deixa de cantar e revela que bebeu demais e que não acredita no que esta revelando: "I can't believe I'm telling you this.But I've had a couple of drinks and oh my god".



Gaga em "Jewels n' Drugs" (feat T.I), uma das canções mais criticadas do último trabalho da cantora, parece estar na periferia, diferente da maioria dos R&Bs com performes conceituadas das quais precisam ser divas, Lady Gaga entra no clima e entrega um material bastante inovador nesse quesito. Ela harmoniza a música e parece mesmo uma garota do mundo underground americano, as batidas agressivas e psicodélicas da faixa sôam bastante coesas no produto final.

Manicure é uma música de destaque instatâneo, com a agressiva introdução de versos a Mother Monster parece uma verdadeira estrela do rock, com arranjos que variam entre guitarras, sons de palmas e batidão, tudo é dosado na medida certa. Em meio a um refrão chiclete, uma letra descolada que se tornou preferência para futuro single.

"[...] Faço o que quiser, o que quiser com meu corpo" com esse refrão básico o single promocional "Do What U Want (Feat. R. Kelly)" se tornou sucesso imediato e acabou virando single oficial, do qual na capa temos a sexy e sensual poupança de Gaga, trajando um biquine que parece Brasileiro (fio dental). A faixa com letra inteligente e uma sonoridade não inovadora, porém sedutora, mostra o potencial vocal de Gaga que consegue repetir a faceta de estúdio em suas performances AO VIVO. Um dos destaques na música é a "virada final" em que a cantora  entõa: "[...]Sometimes I'm scared I suppose.If u ever let me go[...]".
No meio de tantas músicas agitadas surge "ARTPOP" da qual intitula o álbum de Lady Gaga.

Com uma melodia menos agitadas, mas nem por isso com menos elementos, a cantora exótica parece caminhar de mãos dadas com o seu ouvinte. É uma das músicas mais sinceras deste trabalho, sendo uma das faixas menos comerciais também. Outra curiosidade são as duas entonações de vozes de Gaga que são cotrapostas durante os momentos de desenvolvimento da canção.

"Swine" foi uma das músicas mais faladas antes do lançamento do álbum ARTPOP, é a faixa mais perigosa do trabalho, pois os elementos são exagerados... Possui uma letra interessante e alguns momentos a canção nos seduz, mas é poluída e por isso perigosa, são sons diversos que por hora se perdem. É outra música extremista, você pode adorar ou odiar, sendo que se fosse mais limpa poderia ser a melhor canção do CD.

A faixa nove, intitulada "Donatella" pode ser considerada a menos interessante do Artpop, parece nada a mais que uma homenagem à dona da Versace (valeu a pena, virou garota propaganda da marca, Gaga!), é exagerada a canção e enjoativa em alguns momentos. Parece faltar coesão na faixa!

Assim como a moda, a faixa "Fashion!" te seduz aos poucos, com uma sonoridade deliciosa e uma letra gostosinha, tudo parece estar medido adequadamente. Muitos citam a música como uma nova "Vogue" e faz sentido, é algo mais atual. O piano inicial com a voz forte de Gaga, com arranjos sôa algo meio anos 70. Concerteza é uma das melhores músicas do ARTPOP, mas deve ser escutada com calma e atenção.

Não é mistério o porque "Mary Jane Holland" é a canção preferida de Rihanna entre todas do ARTPOP, o nome da faixa é um apelido dado a maconha na América no Norte. Mais uma dentre as canções "perigosas", porém esta não se perde gravemente, em alguns momentos parece que vai decair, mas retorna ao topo, é a proposta ter muita informação, em partes agressivas em outras "fofinha"... Não é a melhor música do álbum e nem deve estar entre as melhores, mas tem um refrão bem gostosinho.

"Dope" é maravilhosa, verdadeira, limpa e simples. Uma música que mostra que a Mother Monster não precisa se agarrar ao autotune e remixagens para cantar, sua voz e o piano são o bastante. Anunciada como single promocional alcançou a posição número oito no chart hot 100 da billboard. A capa do single traz a cantora com uma dentadura que alude à dentes de um cadáver, usando um chapéu que lhe cobre os olhos, traje íntimo do qual deixa a mostra ematomas nas pernas, parecidos com lupus (doença da qual segundo rumores Gaga é portadora).

A penúltima faixa "Gypsy" não perde o ritmo e consegue manter a qualidade alcançada nas faixas anteriores... Uma música com um linda letra sobre liberdade e amor. Com palmas, gritos "[..]Tonigh[..], parece mesmo haver uma festa cigana ao redor de nossos ouvidos. Considerada uma das preferidas entre os fãs possui chances de ainda ser single.

Para fechar a nossa Artpop review: o single "Applause" uma música bem composta e coesa com a mensagem do "ARTPOP".  A faixa consegue ter uma composição inteligente com um refrão bastante clichê e dançante ao mesmo tempo, "i live for the appaluse-plause", (eu vivo pelos aplausos) . Em "Applause", é a Stefani implorando por atenção e desintegrando o mais pessoal de uma artista fabulosa. Agora é só esperar a turne do ARTPOP estrear e rezar para que a Mother Monster passe pelas terras tupiniquins!

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