Um anúncio da vinda de um novo messias? É… Se depender de Kanye West, essa é a jogada. Yeezus é o nome do novo álbum do cantor, o trabalho expressa muito da personalidade forte de West, canções de caráter político e social como “New Slaves” e “Black Skinhead”. Outras que ressaltam a autoestima elevada do cantor como “I am a God” com trechos ousados como onde se intitula “O único rapper comparável a Michael” ou também “Eu sou um Deus, acabei de falar com Jesus e ele me disse: E ai Yeezus?” .
Yeezus é um álbum de vanguarda, ousado e que carrega consigo o peso disso. Kanye mesclou muita coisa, saiu da zona de conforto até então percorrida, porém no meio de todas essas novidades, muita coisa ficou fora de eixo, sem nexo. Falta muito para ser um album atraente e gostoso. Talvez falte um pouco de humildade também, as letras impactantes somadas a muita informação sonora deixa o ouvinte bastante confuso.
Porém o disco tem seus méritos, entre eles ressalto a ousadia! On Sight abre o album com chave de ouro, umas das músicas mais sedutoras com certeza, acompanhada de Bound 2. Já a faixa cinco “Hold My Liquor” é enjoativa e sem coesão, mais de cinco minutos de quebra musical e uma sonoridade pouco agradável.
Basicamente Yeezus tem seus altos e baixos, começa bem, tem uma queda de “energia” no meio e se recupera até a última música, é catártico. Como já disse, falta humildade a Kanye West, primeira regra para se tornar um Deus e segundo que os deuses não erram… Então tem um grande trabalho pela frente bonzão!
Por: Eduardo Alexandre
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